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- Daniel Foster da Silva
- Catania, Sicily, Italy
- English Teacher, Speaking Examiner, Syllabus Developer and Researcher
terça-feira, novembro 18, 2008
Porque será que adoramos as crises?
Mas, tal como as avestruzes, lá estamos nós a colocar a cabeça debaixo da areia. É mais quentinho…
Será que as actividades imobiliárias também são assim?!?...
Tendo vivido várias crises, não posso deixar de achar interessante ver como ninguém acha o Wally.
Quando o Wally está aqui mesmo, pois sempre foi o interessado ou cliente que naquele momento optou pela nossa empresa ou pelo serviço que prestamos a uma empresa de mediação ou mesmo de promoção.
O Wally quer vender e quer comprar, porque sabe o que quer. Será que sabemos o que queremos, como profissionais?...
Nós, na REP, queremos propor uma discussão sobre este assunto, a certificação energética a a casa pronta.
Por isso, estamos a organisar um seminário em Lagoa.
Podemos contar conisgo?
Cordialmente,
(Best Regards)
-------------------------
Daniel Foster da Silva
+ 351 - 916 837 594
realestatepractice.net
quarta-feira, novembro 12, 2008
Combate ao branqueamento de capitais
(Ver mais em: http://www.inci.pt/Portugues/Branqueamento/Paginas/Comunica%C3%A7%C3%A3ode16deJulho.aspx )
A Lei nº 25/2008, de 5 de Junho, estabeleceu medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de vantagens de proveniência ilícita e ao financiamento do terrorismo, transpondo para a ordem jurídica interna as Directivas nºs 2005/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26/10, e 2006/70/CE, da Comissão, de 01/08. Procede à segunda alteração à Lei nº 52/2003, de 22 de Agosto, e revoga a Lei nº 11/2004, de 27 de Março.
O Regulamento sobre as comunicações que têm de ser feitas entrou em vigor a 11 de Novembro de 2008.
ENTIDADES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO DO INCI
Compete ao InCI a fiscalização relativamente às entidades que exerçam as seguintes actividades imobiliárias:
* Actividade de mediação imobiliária;
* Actividade de compra, venda de bens imóveis, compra para revenda ou permuta de bens imóveis;
* Actividade de promoção imobiliária - actividade de, directa ou indirectamente, decidir, programar, impulsionar, dirigir e financiar, com recursos próprios ou alheios, obras de construção de edifícios, com vista à sua posterior transmissão ou cedência, seja a que título for.
COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS
As entidades que exerçam as actividades imobiliárias devem proceder junto do InCI, a dois tipos de comunicação:
* Comunicação da data de início da actividade;
* Comunicação semestral das transacções imobiliárias efectuadas.
1. COMUNICAÇÃO DA DATA DE INÍCIO DA ACTIVIDADE
Estão dispensadas desta comunicação as empresas que exerçam a actividade de mediação imobiliária e que,
no âmbito do respectivo processo de licenciamento,
já tenham entregue no InCI a declaração de início de actividade
(conforme entregue nos serviços da administração fiscal),
ou as empresas que venham a instruir um pedido de licenciamento, apresentando
a declaração de início de actividade dentro do prazo fixado para a comunicação (60 dias).
2. COMUNICAÇÃO SEMESTRAL DAS TRANSACÇÕES IMOBILIÁRIAS EFECTUADAS
Periodicidade: Semestral
Forma de Comunicação / Modelos
A comunicação deve ser efectuada através do modelo próprio do InCI
intitulado "Declaração sobre transacções efectuadas" e respectiva "Folha de continuação", disponíveis em dois formatos:
* Em formato de Formulário: Guardado e enviado por correio electrónico para comunica-branq@inci.pt.
* Em formato PDF: Após impressão deve ser preenchido e enviado para qualquer serviço de atendimento do público do InCI
Prazo para a comunicação
2 meses após o termo do respectivo semestre.
Elementos obrigatórios
Todos os campos assinalados como obrigatórios com * devem ser devidamente preenchidos, sob pena de se considerar a comunicação como não efectuada, visando-se a obtenção dos seguintes elementos (al. b) do nº 1 do artº 34º):
* Identificação clara dos intervenientes
* Montante global do negócio jurídico
* Menção dos respectivos títulos representativos
* Meio de pagamento utilizado
* Identificação do imóvel.
Informações e esclarecimentos adicionais podem ser obtidos através do envio do pedido para o endereço comunica-branq@inci.pt.
terça-feira, outubro 14, 2008
Interessante e útil dúvida colocada pelo Pedro Silva
Em primeiro faz muito bem em colocar-nos as questões - todas e quaisquer que tiver -
(Não se esqueça de usar o fórum para isso, certo?) pois o ecurso necessita desta troca de perguntas e respostas para completar a falta de sessões presenciais que normalmente permite esse intercâmbio.
Dito isto, lanço-lhe o desafio de verificar que muitas das perguntas que estão nos exames (simulações em EXERCÍCIOS) aparecem simultaneamente no exame para mediação como para angariação imobiliárias.
E porque é que o InCI faz isso?
Por 2 razões:
1 - A figura do angariador não mais é que alguém, fora do círculo laboral da empresa de mediação que faz tudo o que a empresa faz, mas que tem de ter pelo menos um contrato de prestação de serviços de angariação com pelo menos uma empresa de mediação imobiliária.
O Angariador é o coadjuvante (ajudante ou assistente) da empresa, fazendo tudo o que a empresa faz, simultaneamente em nome da empresa e por meio da sua firma ( "Carlos Gato fedorento, Angariador Imobiliário").
Inversamente, a empresa de mediação imobiliária (seus sócios, sócios gerentes, gerentes, secretárias, administradores e escrituários, etc) fazem tudo que mais não é, numa instância prática, aquilo que é a angariação p.d.: Acções de prespecção e recolha de informação e acções de promoção com o propósto de atingir o objecto dos contratos de mediação imobiliária dessas empresas.
2 - É neste contexto que o InCi não faz materialmente destrinça entre as matérias objecto de estudo por parte dos candidatos a exame de mediação e os de angariação.
Logo, entendemos necessário abranger todas as provas de exame saídas desde 2004 por forma a elaborar uma acção de formação online compreensiva, necessária e suficiente para os nossos e-formandos.
Quanto à parte final da sua questão, faço notar que o módulo 1 é referente às pessoas jurídicas envolvidas no âmbito da mediação imobiliária (na óptica do InCI), o módulo 2 da ética desenvolve a deontologia e regras de conduta entre essas pessoas, sendo que o módulo 4 aborda directamente as noções de direito e os instrumentos jurídicos mais abordadas na actividade de mediação e nas peruntas do exame em si; E no que toca ao Direito Fiscal, a abordagem (também nas 2 ópticas) é sobre a tributação sobre o património - VPT, IMI, IMT, Mais Valias e IS.
Faço votos que tenha sido esclarecedor e que isto motive mais questões da sua parte que, nesta fase e à luz da data do próximo exame, não deve deixar de nos colocar. Claro, está preterindo o Fórum como meio de exelência para os outros colegas possam participar e colocar as suas questões e/ou mesmo responder-lhe directamente.
Queira-me sempre,
Daniel Foster da Silva
e-Tutor
- 2008/10/13 pedro silva -
Boa noite
A minha inscrição no exame do inci é para mediação imobiliária, as perguntas falam muito em angariadores imobiliários, so queria saber se é assim mesmo o exame.
Desculpe a ignorancia mas tinha uma ideia que o curso para a mediação imobiliária fosse mais a base de medição, direitos fiscais ......etc.
maiores cumprimentos
pedro silva
terça-feira, agosto 26, 2008
APEMIP SEMINAR - 22nd AUGUST, 2008 - AUDITÓRIO MUNICIPAL DE LAGOA
Had it not suffered from what is a cultural thing among us: Late, Later, Latest:
So late were we that we had to list to the sponsor (UCI) speak to us and sell their products;
Other "latenesses", due to lack of participation by the audience, drove us to listen to long and boring discourses by both Sérgio Martins and Eduardo Macedo – Presidents,
respectively of the Direcção Regional Sul and of Direcção Nacional of APEMIP;
It was useful and interessantly to retain info in Portuguese (Where were the translators?!?) from the other speakers:
- António Figueiredo from the "Instituto dos Registos e do Notariado" on ending of the requirement for deeds and methods over in the Simplex;
- Alexandre Fernandes - Director Geral da ADENE - who also defined the desired impact of the Energy Certification of Buildings.
At long last, after a long journey, we were able to hear Eng.º Ponce de Leão - Presidente do InCI - who stated (And i quote) that "real estate mediation companies and their Association" had reached their maturity and one could foresee the time when self-regulation of this activity would be possible...
I confess this scares me as we lack 2 important factors in this equation:
1 - The lack of a coherent academic and training structure that can support such a "dream";
2 - The difficulty foreigners (who are nothing more than Europeans with full rights) find in unifying themselves in a common platform which can dialogue and be uniform and justified.
Without these 2 elements, made available to those professionals that have come to stay and help build Algarve's PIB (And also Portugal's), I cannot see good omens in these words spoken at the Seminar.
Urgent action is needed.
Your Colleague,
Daniel Foster da Silva
SEMINÁRIO APEMIP - 22 DE AGOSTO DE 2008 - AUDITÓRIO MUNICIPAL DE LAGOA
Pois sofreu com os atrasos habituais de uma tradição nossa, muito nossa:
Atrasados estivemos por ver um patrocinador (UCI) falar e vender os seus produtos;
Outros tantos atrasos também por falta de participação da audiência, sobejamente completada ora pelo Sérgio Martins ora pelo Eduardo Macedo – Presidentes,
respectivamente, da Direcção Regional Sul e da Direcção Nacional da APEMIP;
Foi útil e interessante a informação transmitida pelos outros oradores:
- O António Figueiredo e sua Ilustre Colega - Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado que apresentaram o fim das Escruituras Notariais e a metodologia proposta pelo Simplex;
- O Alexandre Fernandes - Director Geral da ADENE - que também traçou o percurso da Certificação Energética dos Edifícios.
Por fim, e após longa viagem de automóvel, ouvimos o eloquente testemunho do Eng.º Ponce de Leão - Presidente do InCI que considera - cito -
que "as empresas de mediação imobiliária e a sua Associação" atingiram a maturidade e que podemos almejar a auto-regulação da referida actividade...
Confesso que me assusta 2 factos terríveis, contra os quais tenho lutado:
1 - A falta de uma estrutura académica e formativa coerente que suporte tal "sonho";
2 - A dificuldade de os estrangeiros (que mais não são do que Europeus de plenos direitos) se unirem numa plataforma dialogante e uniforme.
Sem este 2 elementos, colocados à disposição de um conjunto de profissionais que fomentam o PIB do Algarve e do País que é Portugal, não auguro bom futuro para ninguém.
Torna-se urgente agir e bem.
Vosso Colega,
Daniel Foster da Silva
quarta-feira, agosto 20, 2008
Importance of watching TV
Watching channel 2's (RTP 2 - portuguese official channels) news reel at 10 pm is a must.
It's concise and to the point, a 30 min overview from Portugal's best.
Why?
Because language learning is all about getting into the mindframe which is behind speech and written language.
The same applies to APEMIP's Seminars: Boring, sometimes enlightened, they give you 1 credit a piece, but allow you dive into the cultural aspects which make up the Portuguese Real Estate Industry.
quinta-feira, maio 22, 2008
Surfar por cima da "asas da borboleta"
Na medição do pulso imobiliário no Algarve, podemos ver empresas como a Quinta Properties (associada à Savills) e a IRG (associada à Christie's) que se mostram com um sorriso havaiano.
E isto porque apostam no segmento de qualidade que Portugal consegue ter e explorar.
quarta-feira, março 12, 2008
Elogio do trabalho desenvolvido pela Direcção Sul da APEMIP
No panorama das exigências que o exercício das actividades imobiliárias coloca aos profissionais, tenho de reconhecer quando são realizados eventos úteis, abridores da visão empresarial.
Quando vivemos sob uma catadupa de diplomas que nascem com bons intuitos da regulação, mas muitas vezes em gabinetes ermitãs – É bom sermos presenteados com eventos pragmáticos que nos tornam melhores profissionais.
Foi o caso do seminário realizado sob os auspícios da APEMIP, obra da Direcção Sul, no auditório da Câmara Municipal de Lagoa, no passado dia 29 de Fevereiro.
As intervenções da Cláudia Almeida e do Peter Knight tiveram esse mérito:
- Precisamos de saber usar a estatística como veículo-motor de alargamento de mercados e angariação de clientes e de interessados;
- Precisamos de saber nos preparar antes de agir, com planeamento eficaz, e atingir objectivos realizáveis.
Parabéns!
domingo, fevereiro 10, 2008
Licensed Real Estate Companies
Government licensing of real estate companies truly began in 1992: Since then a number of requirements have been laid down to ensure the quality of services rendered by them; allowing greater freedom of choice and dealership, better counselling and satisfaction for customers.
An authorised broker (empresa de mediação imobiliária) has a valid 3 year AMI number /license, attributed by InCI (The institute that oversees real estate activities in Portugal); And must prove during that time proficiency in many diverse yet related areas such as Law, Taxation, Business, Finance and Economy, Building Efficiency and Construction, Property Surveying and Marketing.
It also provides greater security to their clients as they have to have a mandatory civil liability insurance (Seguro de Responsabilidade Civil) which covers damages to their clients’ estate (property and money involved in the transaction) that they are dealing with through the real estate contract.
It outlaws such persons or businesses who do not comply with these norms, undermining the real estate industry through malpractice. And the Institute has set heavy fines to dissuade them from continuing in such course of action.
real-estate-practice.eu
sexta-feira, agosto 17, 2007
Formação versus Acreditação
Esta geração de profissionais, melhores sem dúvida que a anterior geração a que pertenço, ainda não acordou para a dolorosa verdade de que estão a cada minuto, gastos nestas iniciativas, a serem ultrapassados e vencidos na guerra de marketing internacional.
A formação acreditada deve, a meu ver, como profissional da actividade, ser sempre um meio de enriquecimento de conhecimentos e de práticas; Úteis e aplicáveis às actividades.
Muito se fez, desde a época dos jantares de amigos que eram a associação nos anos oitenta... Mas ainda estamos longe de perceber que se não arrancarmos ferramentas utilizáveis para o nosso dia-a-dia desses eventos, estivemos 5 horas num curso ou seminário que apenas nos servirá para obter um papel e no final os seis créditos para a revalidação.
O barato sai caro, neste caso. Menosprezamos a formação e alegramos o burocratismo...
- "Para Inglês ver."
sexta-feira, março 16, 2007
Bancos: Dinheiro disponível mais rápido
15-03-2007 10:10:00
A partir de hoje, os Bancos vão ter de pagar cheques de outros Bancos em dois dias. Os cheques da mesma instituição ficam disponíveis de imediato.
"É uma prática abusiva e lesiva dos bancos em relação aos consumidores", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Comércio, Serviços e da Defesa do Consumidor, na véspera do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Sobre o decreto-lei que obriga os bancos a disponibilizar mais rapidamente o dinheiro depositado (em numerário ou em cheque), Fernando Serrasqueiro disse à Lusa que "é injustificável que os bancos não pudessem dar uma resposta".
"O sistema financeiro em Portugal é dos mais evoluídos tecnologicamente, por isso seria incompreensível não o fazer", adiantou. Segundo o diploma, o dinheiro tem de ficar disponível de imediato quando é depositado ao balcão do banco.
Isto aplica-se tanto aos cheques normalizados pertencentes ao próprio banco ou aos cheques de outro banco mas que sejam visados. Além disso, tem de ter data-valor do próprio dia (quando fica disponível para ser movimentado pelo beneficiário e se inicia a eventual contagem dos juros), quando é depositado em numerário em terminais automáticos que tenham possibilidade de conferir as notas, desde que o depósito seja feito num dia útil.
O dinheiro fica disponível no dia útil seguinte quando o depósito for feito em terminais automáticos num sábado, domingo ou feriado. Já no caso dos depósitos de cheques em terminais automáticos ou de cheques normalizados depositados ao balcão mas para serem descontados num banco distinto, o dinheiro fica disponível no segundo dia útil após o depósito.
O decreto proíbe ainda "o débito de juros ou de qualquer despesa correspondente, pela movimentação a débito dos fundos disponibilizados" nos termos descritos. O Banco de Portugal deverá fazer uma avaliação do impacto da medida dando-a a conhecer num relatório decorrido um ano sua entrada em vigor. Esta medida é a terceira iniciativa do secretário de Estado do sector, para a defesa do consumidor e a regulamentação da actividade bancária.
Assim, além da disponibilidade dos depósitos, entrará em vigor no próximo dia 7 de Abril a lei sobre a amortização de empréstimos à habitação, que poderá ser feita em qualquer momento e no montante que o cliente quiser, pagando uma comissão máxima fixada por lei e sem quaisquer outros encargos.
Esta nova lei aplica-se tanto em amortizações parciais, como totais antecipadas e também quando se pretende transferir o empréstimo para outro banco, sendo aplicável para contratos que venham a ser celebrados como para aqueles que se encontram em execução. Ainda neste caminho legislativo, foi aprovado do dia 22 de Dezembro do ano passado outro decreto-lei que obriga a arredondar à milésima os juros do crédito à habitação.
Segundo esta lei, o arredondamento deve incidir "apenas sobre a taxa de juro", ou seja antes da adição da margem aplicada pela instituição de crédito.
Fonte: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?site_lang=pt¬icia=11962
quinta-feira, maio 25, 2006
"Empowerment" - Diálogo entre profissionais
Bem, espero.
Tenho andado activo a envidar esforços no sentido de fomentar o seguinte:
a. Seminários/Workshop sobre as actividades imobiliárias para a comunidade conjunta Portuguesa e estrangeira dos profissionais das actividades imobiliários no Algarve;
b. Seminário de Actividade Imobiliárias, onde estou a trabalhar para ter patrocínio e oradores de: IAPMEI, IMOPPI, IEFP; GAPI/CRIA ligado à UALG, ESGHT, Associação de Empresários do Algarve; Formadores Imobiliários firmados que conheço;
c. 2 Cursos de Especialização com patrocínio da ESGHT da UALG, simultaneamente presencial e de e-formação, em estado avançado de preparação, com formadores reconhecidos; Um será de dedicado à Angariação Imobiliária e outro A Direito Processual (terreno pouco fértil, um pouco um "no-man's land");
d. Paralelamente, estes cursos serão apoiados em workshops em Inglês para os formandos estrangeiros que desejam frequentar em Português os dito cujos cursos.
Sei que anda a acalentar a ideia de uma associação de angariadores. Mas permita-me aventurar uma solução mais pragmática e que realmente dará força política a quem angaria: "Empowerment" via formativa e networking.
Gostaria muito de saber os seus pensamentos, pois - pelo que vejo - anda muito atarefado na actividade em si, como é natural, mas é um defensor de uma actividade nascida de um nada (IMOPPI), mas quem tem corpo e alma.
Cordialmente,
Daniel Foster da Silva
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Boa tarde, Daniel,
Cá pelo Porto está tudo bem.
A ideia de se formar uma associação de Angariadores Imobiliários foi-me transmitida por vários colegas que visitaram o meu blog.
No entanto não passa de uma ideia que me parece bastante distante.
Se puder, agradecia que me informasse melhor em que consiste o "Empowerment" via formativa e networking.
Parabéns pelo seu trabalho!
Cumprimentos
António Novais
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António,
"Empowerment" é uma expressão Inglesa que significa dar a alguém autoridade ou a liberdade para realizar algo.
Tendo no passado sido elemento activo de várias associações e redes, bem como empresário (típico ou não, depende do ponto de vista) mediador imobiliário, sempre defendi que as actividades imobiliárias são feitas por pessoas singulares, que podem ter figura jurídica colectiva, mas sobretudo são indivíduos.
A prática sempre me provou isso.
Se por um lado, existe uma forte oposição aos mediadores e angariadores por parte dos juristas (não sendo regra, com o crescente desemprego de jovens advogados e a dureza fechada da Instituição de Direito, não se pode duvidar); Por outro, os mediadores não desejam ver ser "vendedores" mandarem em nada.
Assim, vejo outras formas de criar "momentum" na busca de coexão entre os profissionais abertos a novas realidades:
- A Formação Imobiliária que tem como exlibris os cursos de preparação, mas que terá a sua força maior nos cursos de especialização e pós-graduação que estoua organisar na ESGHT da Universidade do Algarve, onde a componente de e-formação será um trunfo muito útil;
- Semináriosde Actividades Imobiliárias, onde já tenho o empenho de diversas entidades como o IAPMEI por exemplo, que servirão para mediadores e angariadores crescerem como colegas e não adversários.
Não sendo apologista do negócio sobre o negócio imobiliário (franchising), pois já basta a carga tributária e contributiva que cada um tem, tão pouco acredito em associações ou cooperativas.
Assim, penso seriamente na criação de uma empresa que possa fornecer aos profissionais um menu (à la carte) onde cada um irá buscar aquilo que necessita e tão somente isto; Acoplado a um SMAI (sistema de angariação múltipla) que poderá ser o imoguia, imokapa ou compracasa.
Mas, e aqui está a razão de ser disto, necessariamente a um custo reduzido e sem "royalties".
O mercado Português não permite comissões sobre comissões, senão aquelas que já existem: das empresas de mediação e dos angariadores.
A expressão associativa só fará sentido se a APEMIP crescer para abraçar os angariadores ou, numa fase longínqua como expressão de classe onde existam cursos superiores das 2 actividades... Futurismo a meu ver.
Diga-me da sua justiça.
Cumprimentos.
Daniel
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Caro Daniel,
A sua resposta corresponde à ideia que eu tinha de "Empowerment".
Aparentemente é uma ideia que traria vantangens para todos.
À países em que todos os imóveis estão disponíveis numa base de dados comum e são partilhados por todos os agentes.
Para isso ser uma realidade terão que obrigatoriamente existir empresas de mediação com uma visão Nacional e uma associação (APEMIP) liderada por pessoas ao serviço de todos (Mediadores e Angariadores).
Como é que a APEMIP em vez de criar uma base de dados Nacional em que todos os seus afiliados pudessem colocar os seus imóveis, criando assim a maior base de dados do país, cria a rede comprarcasa fazendo concorrência directa a muitos dos seus afiliados, usando ainda por cima os recursos (finançeiros e outros) de todos?
Um qualquer cidadão que veja a publicidade da rede comprarcasa fica com ideia que só as Imobiliárias aderentes são credíveis.
Então as muitas Imobiliárias que optam por não aderirem à rede comprarcasa ou por aderirem a outras redes (RE/MAX, ERA, etc...) devem continuar a pagar as suas cotas, não sendo elas obrigatórias?
A verdade é que a Mediação Imobiliária está a mudar sendo hoje muito diferente do que era à 11 anos quando comecei, mas ainda há muita coisa a melhorar.
E são pessoas como o Daniel que aceleram a mudança.
Cumprimentos
António Novais
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António,
O sistema que o António refere chama-se MLS ou multiple listing system que eu traduzo como sistema de angariação multipla.
Na verdade, esse sistema em países como os EUA ou a África do Sul nunca são nacionais mas sim regionais, muitas localizadas em cidades de grande dimensão.
E a ReMax tem tentado adaptar esse sistema, para tal usando o regime de exclusividade aberta, sendo grande sucesso.
Já deve ter se apercebdo que sou uma espécie de "dom quixote" das actividades imobiliárias: Participei na feitura do Grupo IMMO no início dos anos 90, da tentativa de introdução da rede Homenet e no arranque do compracasa - Todas iniciativas às quais teci fortes críticcas pelos motivos que Vc enumerou neste e-mail.
Daí ter estado a trabalhar no sentido de implementar um sistema que realmente funcione e seja abrangente.
Antonio, proponho que possamos passar este diálogo para os blogs, coisa que ire fazer nos meus. Assim, poderemos estimular outros a participarem.
Daniel
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Vamos a isso !
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António,
Sinto que estamos a agir bem. teremos, no entanto, de percepcionar a delicadeza dos assuntos.
De facto, o meu caminho é de ver os angariadores e mediadores a gerarem negócio sobre o negócio mas para si, directamente; Os profissionais entenderem que é na angariação que está a chave do negócio das actividades imobiliárias, por isso, há necessidade de angariadores imobiliários verdadeiros gestores de negócio e empresários a gerirem carteiras e não apenas uns meros assistentes da actividade das empresas de mediação imobiliária.
Porquê? Porque as empresas são uma falácia do Estado para arrecadar mais impostos e contribuições e não uma solução empresarial.
Daniel
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domingo, janeiro 08, 2006
Vender é saber viver.
Quer isto dizer, que a formação nas vendas e nas demais matérias que envolvem estas actividades não pode ser leviana:
Tem de ter em linha de conta que se trata sempre de uma educação de um elemento da sociedade com responsabilidades acrescidas para com os demais;
Logo, é imperativo que haja uma correcta apropriação de conhecimentos e de técnicas para que todo e qualquer "bom vendedor" leve àvante a sua profissão.
Trata-se também de não deixar em mãos alheias aquilo de que mais valioso estas actividades têm: O factor humano.
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Is selling not life?!?
Even taking into consideration that such a factor X can exist, whether of genetical value or simply a gift, if we look closely we find that everyone has this salesperson's quality.
It may be deep inside, but sure enough, one finds that selling is to know how to live: It may be just trying to survive, but more often than not it's all about discovering the quality life has and that is at our arms reach. If only we learn to sell...
So when one talks about training in sales and other relevant subjects, that envelop the real estate activities, one should not take it lightly: Selling or buying real estate demands understanding the full scope of the responsabilities they entail; The right approach should be made in training to allow the professional to follow the most appropriate knowledge and skills that can really elevate him or her into true "salepersonship", and thus become the "good salesperson" the market wants.
One should keep in perspective that real estate activities are by and large dependent on one thing and one thing alone: The human factor
The credit system has arrived!
Brokers and listers alike have been drawn into the vast framework of the training world - seeded in the Bologne process: A period of 3 years where some sort of insurance must be ascertained by IMOPPI that those in the real estate business undergo training and retraining to better their professional abilities.
In essence, the real estate professionals have now become officially obliged to attain six "training" credits every three years - which is the lifespan of a licence or enrolment, depending on whether you are a broker or a lister.
What IMOPPI doesn't realise, among many others, is that this in turn takes us into the sphere of re-interpretating such activities and their training, understood until now as merely intuitive and - as the Portuguese have said in the past, "para inglês ver" (For the English to see).
Training has been cast under the rug over the last 20 years, since Portugal joined the EU, and like so many other countries has treated professional training as some sort of escape goat.
It's time real estate training be taken seriously and looked in the eyes.
The pertinence of IMOPPI's credit system is in augmenting the need for training solutions not yet fully developed which can permit all that has been said herein happen.
It is up to trainers, training schools, associations and the universities to offer the professionals credible, reliable solutions that can incorporate the spirit of real estate practice in Portugal.
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Eis chegado o sistema de créditos!
Com isto, o profissional das actividades imobiliárias é levado à sua inserção num sistema mais vasto da formação profissional, tida no âmbito do processo de Bolonha:
Assegurar que durante o período de 3 anos - da vida de uma licença ou inscrição respectivamente - haja uma actualização e um aperfeiçoamento da carreira profissão deste empresário e técnico.
Isto obriga a uma nova leitura das actividades e da sua formação, até aqui tidas como intuitivas e "para inglês ver".
Entes culturais e sociais, os mediadores e angariadores necessitam de uma formação voltada para as suas actividades, cujas especificidades ultrapassam, mas sintetizam, especializações formativas tão dispares como engenharias, arquitecturas, gestão e direito, fiscalidade e o financeiro.
Eis, então, a pertinência e necessidade de o IMOPPI ter instituido um sistema de créditos que fomenta soluções formativas à altura e imagem do mediador e do angariador profissionalizados e capazes.
A prática imobiliária é pessoa adulta há muito tempo. Daí a sua formação pedir esse reconhecimento. E este site, e a formação nele contido, ter nascido para servir isso mesmo.
As opções formativas e de acreditação estão em aberto, cabendo aos formadores, entidades formativas, associações e universidades, a responsabilidade de oferecer aos profissionais soluções credíveis, fiáveis e voltadas para a prática das actividades imobiliárias.
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Why I created a Portuguese Real Estate Practice website
Over recent years, public concern has grown in Portugal on how real estate transactions are handled by brokers. In tune with Europe, Portuguese legislation has made an effort, not only to make such transactions more transparent, but also to develop human resources in these companies.
By coupling the commercial and managerial side of the business with training courses, "Sociedades de Mediação Imobiliária" (real estate brokers in Portugal) ensure an overall better service and reinforce their position in the market.
Over the years, since the 80's, and despite initial efforts by CMOPPI, followed by IMOPPI, there has never been a real link between real estate practice, professional training and the subsequent laws.
IMOPPI's efforts do deserve credit, but fail to hit the target.
This can be seen in the way most training companies lack the capacity to overcome the difficulties of reaching out into the field and joining theory with practice.
Nevertheless, real estate brokers have begun to realise the necessity for adequate treatment in producing active curriculae.
This portal also allows certified real estate brokers and listers to use the "Multiple Listing System" (MLS), with specialised directories, placed all over Europe and North America.
Slowly, but surely, this reflects on the market...
Porque criei o site da Real Estate Practice - Formação Imobiliária
Como visão, o reconhecimento do mérito dos mediadores licenciados e angariadores inscritos, competentes e bem formados nas suas profissões, por parte dos consumidores.
Ao longo dos anos, desde a década de 80, e apesar dos esforços regulamentares iniciados pelo CMOPPI, secundados pelo IMOPPI, onde não devemos esquecer o trabalho em prol da actividade por parte da APEMIP, continua a faltar uma ligação concertada entre a prática do mediador, o empenho do formador e a legislação em si.
Situação essa agravada pela limitação imposta, por motivos correctos e necessários, à nova figura de angariador: Pessoa jurídica que carece de ajuste à realidade profissional e orgânica das actividades.
O esforço legislativo do IMOPPI é em si louvável. E de todo necessária. Por isso, cabe aos profissionais saberem digerir e incorporar os deveres que sobre si recaem, e contribuir com os seus pareceres junto do IMOPPI; Necessita-se que se enriqueça as pessoas jurídicas do mediador e angariador imobiliário, que se faça a ponte, viabilize a sua implementação, de modo que a legislação futura reflicta a prática das actividades.
Neste sentido, os profissionais devem associar-se, sendo a APEMIP de facto a entidade que melhor perfaz esse papel representativo. E as entidades formadoras devem ultrapassar os obstáculos que limitam a sua capacidade de resposta e ajustar a formação por si dada ao quadro eminentemente prático das actividades.
São os mediadores e angariadores imobiliários que pedem esse ajuste de conteúdos programáticos que eles mesmos desejam conhecer e praticar mais e melhor.
Este site tem a virtude de ser um "laboratório" orientado que fornece ferramentas de qualidade, especializadas e dedicadas a estas actividades em Portugal.
Serve de portal para a mediação e angariação imobiliária. E, por isso, incentiva o SMAI "Sistema Múltiplo de Angariação Imobiliária" conhecido como MLS, o intercâmbio de "links" entre websites nacionais e directórios direccionados e localizados em toda a Europa e a América do Norte.
segunda-feira, janeiro 02, 2006
O caso da e-Formação que administro - Real Estate Practice
Dou formação em mediação imobiliária há mais de 18 anos. E tenho vindo a fazê-lo em formato de e-formação desde que me desloquei para o Algarve em 2002.
http://www.realestatepractice.net/
Faço-o a 2 níveis:
Como módulos individuais
Integrado nos cursos presenciais.
Emprego necessariamente o e-mail, como veículo base, mas também blogs especifícos. A sessões síncronas são sempre e apenas para aqueles formandos que residem geograficamente distantes e cuja deslocação torna-se impeditiva.
Mas não deixo nunca de dar valorização especial a 2 factores fundamentais:
Formação presencial
Formação Um para Um
Embora seja Coordenador convidado e formador para a entidade formadora CECOA, na actividade de mediação e angariação imobiliárias, estes cursos são dados no âmbito de formador-formando.
Apesar de ser informado (por vários quadrantes) de que há desinteresse e desmotivação para este género de cursos e que não há candidatos, tenho os cursos sempre sobrelotados, desde Sagres a Tavira, passando pelo Estoril, Nazaré e Porto. E uma lista de espera para lá de 2006.
Re: Aquisição de Conhecimento e valor da escrita no e-Learning
A «escrita não linear» não é mais do que o produto dessas dimensões; Enquanto que o eLearning é uma ferramenta no uso dessas dimensões.
Veja-se, como exemplo curioso, http://www.geocities.com/Athens/Pantheon/2990/objetivos.html
Cito dessa página:
- "Buscando a compreensão do binômio Tecnologia e Educação, partindo dos recursos disponíveis no ambiente escolar, elaboramos um projeto que visa a construção de homepages, envolvendo a aquisição da linguagem verbal e não-verbal. A homepage é o resultado da elaboração de um sistema complexo simbólico de relações intertextuais e hipertextuais."- e -"Introduz-se novos elementos no desenvolvimento do indivíduo, e configura-se um outro tipo de escrita que exige um novo aprendizado. O aluno não conta apenas com o papel, a caneta e o dicionário, mas escreve num teclado, lê numa tela e seu texto é corrigido pelo auto-corretor de textos que lhe aponta os possíveis formas corretas. Para dominar a nova técnica, ele efetua processos de compreensão mentais mais complexos, diferente daquela do papel que ele já dominava."
- "O indivíduo depara-se com uma escrita não linear, pode fazer uso de imagens, palavras e sons simultaneamente, possui mobilidade espacial. Tudo isso facilita o processo de produção. A utilização de materiais diversos para ampliar ou representar um texto, dão à página um aspecto lúdico que transforma o ato de ler e escrever numa aprendizagem em forma de jogo."
Como formadores, devemos - no meu entender e prática - usar a escrita nesse contexto acima referido, multifacetado e sobretudo dinâmico na sua relação com o formando.
Fica-me, contudo, a sensação de que nos esquecemos de algo. Eu explico:
Defino à partida alguns vectores de análise, embora fora de contexto, que acabam por inflectir sobre as questões que o Hugo colocou:
a) O Conhecimento
Devemos manter presente que a forma escrita nunca foi necessariamente sinónima de Conhecimento: Na nossa civilização, a escrita verdadeiramente só surgiu com o Renascimento; Os Gregos davam a primazia à forma oral de transmissão conhecimento.
b) o "Gap"
Existem diversos "fossos" que ainda não foram abordados mas que limitam o e-learning:
1. A iliteracia informática da grande, esmagadora, percentagem da população divide cada vez mais a população e sobretudo as gerações.
Isto faz-me lembrar uma consultoria que fiz há poucos anos atrás para um construtor idoso de Albufeira; Cada vez que lhe explicava o que estava a fazer no seu computador, para ele e a sua empresa, surgia um esgar terrível na sua cara; Acabou, no final, por confessar que aquela máquina lhe fazia espécie e nada tinha percebido...
2. Na formação em geral, como em todas as áreas da nossa sociedade, existe um outro "entrincheiramento" que os Vossos comentários fazem sobressair: O das pessoas incapacitadas visual - e/ou auditivamente...
- Faz-me lembrar quando quis contratar em meados dos anos 90 um advogado invisual, via a ACAPO, para um dos meus escritórios; Todo o processo de aprendizagem foi, no contexto da actividade da mediação imobiliária, necessariamente oral. Não que ele não tivesse acesso a textos em Braille, mas existia uma imperiosa necessidade prática do exercício de funções...
c) Formas da aprendizagem e aquisição de conhecimentos
d) A dinâmica da formação
A formação, tal como o nosso ensino, peca por um excessivo uso do texto escrito, esquecendo que a oralidade, a musicalidade, o desenho manufacturado no quadro e na hora, são meios poderosos para motivar, incentivar e promover o formando na sua acção formativa.
Com isto termino dizendo que para mim o e-Learning terá sempre a necessidade de se misturar com a presencial, e que "as escritas" terão sempre de ser não lineares, pois de outro modo deixa de existir uma aprendizagem real e eficaz. Fica-se pelo faz de conta...
Pode ser portanto um grande contributo para a melhoria da formação.